sexta-feira, 22 de abril de 2016

Kriativa Games: Red Dead Redemption

E dae gente boa, aqui é o Marcelo novamente, e hoje é dia de falarmos de games! E eu fico mais faceiro que mosca em rolha de xarope!

Então, o escolhido da vez é o excelente Red Dead Redemption, da Rockstar Games. Opa, Rockstar? Eu acho que já ouvi esse nome antes. Claro que ouviu, jovem padawan, Rockstar Games é a responsável pela série Grand Theft Auto – GTA. O jogo em questão de que vou falar hoje geralmente é descrito como “Um gta de faroeste”. Na verdade é uma obra prima, um jogaço, mas sim, nos mesmos moldes de GTA.

Então, nesse faroeste a história é ambientada no ano 1911, quando o “Velho Oeste Americano Way of Life” já estava em decadência. E o nosso protagonista, John Marston, é um ex-criminoso (aliás, o nome do jogo deriva de um antecessor chamado Red Dead Revolver, que era um jogo apenas de tiro, em que John Marston era bandido na ativa ainda) que tenta levar uma vida pacata, até que um dia os homens do governo batem a sua porta e lhe pedem “gentilmente” que ele cace seus ex-companheiros de gangue, enquanto eles levam a família de Marston para dar uma “voltinha”. Só mais um dia como outro qualquer no velho oeste.

Bem vindos ao velho oeste!
Marston vai sozinho atrás de um de seus ex-comparsas, Bill Willianson, que recebe ele na base da bala, e as coisas não terminam bem para John. Ele acaba sendo recolhido na beira da estrada, semi-vivo, e acorda depois em uma fazenda estranha.

Aí que realmente começa nossa aventura. Como o jogo segue os padrões de GTA, as primeiras missões são mais para pegarmos a mecânica do jogo, os comandos e talz. Depois começam as missões reais, e aí que o jogo fica interessante.

O que esperar de um “gta de faroeste”? Temos desde missões de recolher o gado assustado durante uma tempestade, domar cavalos selvagens, até perseguir ladrões de banco, montar guarda durante a noite nas vilas, apartar brigas de bêbados. É super variado, e você se sente dentro de um filme de John Wayne. As vezes acontece aquela cena clássica de você estar cavalgando (uma das coisas mais prazerosas do jogo, pegar o cavalo e desbravar o mundão western!), e vê a frente uma carreta tombada na beira da estrada, e uma dama pedindo ajuda. Aí quando você se aproxima, pronto a fazer uma boa ação, saltam de trás da carreta quatro bandidos armados, atirando pra cima de você. Tá achando que o velho oeste é moleza é?

Emboscada à vista!
Nosso personagem também fará muito uso de suas habilidades de caça, e temos os mais variados animais: cobras, pássaros, coelhos, gambás, tatus, lobos, pumas e ursos! E você pode tirar a pele dos animais para vender, o que é, bem nojentinho, o jogo faz questão de mostrar um pouco da parte menos agradável de caçar.

E claro que temos também os clássicos cartazes de procurados, e você pode aceitar a missão de pegar algum fora da lei, vivo ou morto. Essas com certeza são algumas das missões mais perigosas. E claro, há os famosos duelos de saque de pistola, um dos pontos altos do jogo. Temos uma habilidade chamada “Dead Eye” que, quando ativada, deixa o jogo temporariamente em câmera lenta, o que permite ao protagonista fazer vários disparos de pistola em um curto espaço de tempo. Sabendo usar bem, você se torna um pistoleiro de mão cheia, daqueles que mata sete oponentes em um piscar de olhos! (sete é o meu recorde hehe).

E esse é o nosso herói! Não é bem um galã né, mas é o que temos para o momento!
Ao longo do jogo vamos conhecendo personagens chave, que nos passam tarefas, e que acabam por fazer parte da trama principal do jogo. Cada um deles possui uma personalidade bem característica. Temos o xerifão, o tranbiqueiro, o cowboy aposentado, a filha do fazendeiro, e até um coveiro que prefere os mortos aos vivos. Só figuraça.

Da parte mais técnica do jogo, não há o que reclamar. A jogabilidade é fluída, os comandos respondem bem, tanto a pé, quanto a cavalo. Exceto talvez pelo pulo do personagem, que é ridículo. Não tem outra descrição, só vendo pra acreditar como pode ser tão patética a habilidade de pulo de John Marston. Mas tudo bem, isso não influencia na experiência, o forte do jogo é a movimentação a cavalo e os tiroteios, pulos são quase inúteis aqui.

Os gráficos são um atrativo a parte. Eu joguei no Xbox 360, e posso dizer que esse game possui um dos gráficos mais belos do console, e não foi um dos últimos a ser lançado, o jogo é de 2010, mas fizeram um trabalho fantástico. As texturas, o modo como o cenário vai sendo revelado no horizonte enquanto você cavalga, os detalhes, tudo encanta. Dá pra comparar facilmente com a fotografia de um filme de Hollywood!

Ah, essas paisagens!
A trilha sonora é daquelas que dá o ambiente de velho oeste, não chama tanto a atenção, mas ajuda na hora de dar um clima, nas perseguições e tiroteios.

Enfim, se você curte GTA, mas já está um pouco enjoado da temática “gangsters e cidade grande”, Red Dead Redemption pode ser uma boa pedida, o jogo é bastante complexo e longo, dá para gastar umas boas horas lutando no velho oeste.

O jogo existe para o Xbox 360 e PS3.
Por hoje é só pessoal, espero que tenham curtido a dica, e até a próxima!
Marcelo Brinker

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