terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Sobre Três Metros Acima do Céu - Federico Moccia

Bom Dia Leitores,

Hoje quero trazer um post um pouquinho diferente sobre essa história que conheci e me deixou muito surpresa. Tudo começou quando estava em busca de filmes de romance para ver no Netflix e foi me indicado "Paixão sem Limites".Eu na minha ingenuidade não procurei saber muito a respeito do mesmo, mas fui assistir e me apaixonei pela história que conheci.

Titulo Original: Tres metros sobre el cielo
Título Traduzido: Paixão Sem Limites
Baseado na Trilogia: Três Metros acima do céu
Direção: Fernando González Molina
Elenco Principal: Mario Casas, María Valverde, Álvaro Cervantes, Marina Salas.
Gênero: Romance, Drama
Duração: 1h58min
Ano: 2010 (Espanha)
Dois jovens, que pertencem a mundos diferentes, apaixonam-se e mergulham em uma emocionante jornada de descobertas. Babi é uma garota de classe alta, inocente, educada dentro de princípios rígidos. Hace é um rapaz rebelde, impulsivo, que adora viver perigosamente e está sempre participando em corridas ilegais de motos. Babi e Hace vão lutar contra preconceitos e contra todos, para viver uma história de amor digna de Romeu e Julieta.

O filme Paixão sem Limite é a adaptação do livro Três Metros Acima do Céu do autor Federico Moccia, e essa foi uma das minhas surpresas, pois já tinha ouvido falar do autor, porém ainda não tinha lido nada do mesmo. Ele realmente me encantou com sua história, pois quando ia assistindo ao filme eu pensei "Nossa isso com certeza seria um livro maravilhoso, eu gostaria de ler.". Infelizmente, para minha decepção ao procurar o livro descobri que não está mais a venda em lugar nenhum (aliás se alguém souber de algo diferente me avise), talvez apenas em sebos o que me deixou bem chateada, porque é uma história belíssima que com certeza gostaria de acompanhar melhor. Detalhe não curti muito essa capa, não acredito que ela demostre a história magnífica que temos por trás de tudo. Quero deixar mais um esclarecimento aqui o nome do personagem masculino nos livros é Step, e para os filmes foi adaptado como Hache ou H, e em uma versão brasileira temos como Hugo, então são todos o mesmo personagem.

Sendo assim, quero deixar claro que minhas opiniões são especificamente sobre os filmes, pois não li os livros.

Sinopse:
A paixão do mais improvável dos casais, Babi, uma patricinha de Roma, e Step, um motoqueiro bad boy, é a trama de Três Metros Acima do Céu , um romance que conquistou a juventude italiana, a ponto de, durante anos, circular em cópias xerocadas entre os leitores. Para viver o primeiro amor com toda sua intensidade, os protagonistas tentam se modificar, enquanto enfrentam a oposição da família da menina, o estranhamento dos amigos, as dificuldades de acertar o próprio relacionamento e de amadurecer. 
Babi, a excelente aluna de boa família, assusta os pais ao deixar de obedecer cegamente às convenções que até então regulavam sua existência, enquanto Step se surpreende ao perceber que o amor vai obrigá-lo a abandonar velhos hábitos e tratar com respeito a namorada que se prepara para seguir uma carreira universitária, algo muito distante do que o destino reservou para o jovem delinqüente. Entre pegas de moto, festas que varam noites, tatuagens, brigas homéricas, provas desesperadas de afeto e uma tragédia que mudará para sempre suas vidas, Step e Babi vivem uma incrível história de amor, cheia de reviravoltas e sentimentos à flor da pele, aquele tipo de paixão que só pode ser vivida quando se tem dezessete anos e acredita-se que tudo ainda é possível.

No filme "Paixão sem Limites" somos apresentados a Hache ou H, interpretado por Mario Casas e Babi, interpretada por María Valverde e sua belíssima história de amorHache é o autêntico bad boy, com sua personalidade forte, um charme irresistível, sua moto e jaqueta de couro, não tem como resistir ao ver ele aparecer na telona. Babi é a patricinha mimada de família rica que não conhece as aventuras da vida. Claro que o encontro desses dois só pode resultar em uma combustão instantânea. Os diálogos entre eles e a forma como eles vão se aproximando me agradaram muito, pois me fizeram sorrir muito. Temos cenas hilárias, eletrizantes de brigas e discussões e de um amor maravilhoso. E uma cena linda que explica porque o livro se chama "Três metros acima do céu" que é como H se sente em relação a Babi, uma felicidade sem parâmetros. Porém, como Romeu e Julieta e tantos outros casais famosos da literatura esses dois infelizmente vão ter que passar por muitos obstáculos, "para quem sabe" ter seu felizes para sempre.

Eu assisti a versão Espanhola desse filme que até o momento 02/2018 está disponível na Netflix, pela que li existe também uma versão Italiana. O cenário do filme é lindo, tem uma praia maravilhosa que serve de palco para o romance. Os atores deram um show de interpretação, adorei a forma como eles encarnaram os personagens e me senti próxima dos mesmos.

Agora apesar de toda história parecer um daqueles clichês que já estamos acostumados, o final passa bem longe disso. O autor fez algo que eu não poderia imaginar e fiquei me questionando porque? Talvez, essa seja uma das razões do filme ter me agradado tanto, pois ele conseguiu nos aproximar da realidade de uma maneira cruel e triste que nos faz derramar litros de lágrimas e ficar pensando que as coisas poderiam ser diferentes. E talvez poderiam, sabe porque? Porque temos uma continuação....


Depois de me sentir abalada com o primeiro filme fui pesquisar sobre o assunto e descobri que temos um segundo livro chamado "Louco por Você" e agora por favor não riam de mim, mas tenho esse livro aqui em casa. Eu comprei em uma promoção, pois queria muito ler algo do autor, mas não tinha ideia do que seria.  Para a felicidade de todos esse livro pelo que pesquisei ainda está disponível nas livrarias então você pode adquirir o seu.

Sinopse:
Step volta à Roma depois de dois anos em Nova York, para onde viaja a fim de esquecer um grande amor.Tenta retomar a vida, encontrar amigos, arranjar um emprego, voltar a se relacionar com a família. Porém, ele logo percebe que algo mudou dentro de si, mas não sabe ao certo o que é. Quando conhece Gin, uma garota de 19 anos, linda e irreverente, vê suas esperanças se renovarem e volta a acreditar que conseguirá se envolver e se apaixonar. Mas não é fácil esquecer Babi e, quando se depara com ela, sente como se todo o seu mundo cambaleasse... É possível reviver a magia do primeiro amor? Será que conseguimos mudar o rumo de nossa própria história?

Uma dúvida me pegou: "Assisto o filme ou leio o livro?". Bem, meu coraçãozinho não ia aguentar tanto tempo então me atirei na telona de novo para ver a continuação.

Direção: Fernando González Molina
Baseado na Trilogia: Três Metros acima do céu
Elenco: Mario Casas, María Valverde, Clara Lago
Gênero: Romance, Drama
Duração: 1h58min
Ano: 2012 (Espanha)

Depois de passar dois anos em Londres, Hache está de volta à Espanha. E sabendo que todas as lembranças do amor vivido com Babi o acompanharam durante todo este tempo, ele sabe que chegará o fatídico momento de reencontrá-la. Muita coisa mudou desde então e, ele terá que reconstruir sua vida, fazer novos amigos, abrir o coração para se apaixonar de novo.



Nesse segundo filme encontramos H de volta a Espanha depois de passar um período em Londres. Algumas coisas parecem ter mudado, mas não seu sentimento por Babi, seu grande e primeiro amor. Porém, se você acha que a história vai girar em torno dos dois novamente, está redondamente enganado. Porque já no início do filme encontramos uma nova personagem "Gin" que personagem maravilhosa.

O primeiro encontro de Gin e H acontece de uma forma inusitada. Gin é totalmente diferente de Babi, uma mulher determinada, decidida e cheia de personalidade. Ela não se importa com o estilo Bad Boy dele e inclusive o afronta de diversas formas. Na minha opinião esses dois se encaixam perfeitamente. Tanto que ao passar do filme fui torcendo para que ele esquecesse de uma vez a Babi e ficasse com a Gin, porém nada é tão simples e os fantasmas do passado sempre voltam. E essa volta me tirou o chão. Fiquei pensando "Sério isso? Eu não acredito!". A história acaba tomando um rumo que deixa nosso coração acelerado, e apesar de saber que ele não é santinho acabei pensando "Esse cara é um ferrado mesmo, coitado!". Além disso, nesse filme temos o desdobramento de outras histórias paralelas tão interessantes como o enredo principal, como a relação do H com sua mãe e também sobre a morte do seu melhor amigo. Nesse filme os personagens estão mais adultos e achei interessante uma das cenas onde eles voltam a uma boate e percebem como tudo mudou. Fiquei imaginando que eu me sentiria assim, viu só lá vem o autor de novo nos jogando fatos reais misturados com a ficção.


O cenário continua lindo e temos algumas tomadas na cidade a noite que foram perfeitas. Novamente, os atores deram um show e fiquei suspirando pelo Mario, ele nos mostrou outra faceta do H, sem perder sua essência. Gin que é interpretada pela Clara Lago foi perfeita, eu simplesmente me encantei pela personagem e torci com todas as forças para que ela tivesse um final feliz. Infelizmente, Babi não aparece tanto assim nesse filme (pelo que li por ai no livro também não), mas as vezes que ela apareceu só me fizeram ficar com raiva e nojo inclusive de sua ação final "Poxa, sério que ela precisava fazer aquilo?", fiquei indignada.


E o final? 
Gerou várias controvérsias. 

Li várias críticas na internet sobre o mesmo. Vários fãs pediram para o Federico não deixar a história morrer ali e ai na minha opinião foi onde ele "ferrou com tudo de vez". Acredito que os leitores podem ter sua opinião, porém cabe ao autor seguir a linha de raciocínio e não se deixar levar, principalmente por causa de dinheiro. 



O autor lançou a terceira e última parte dessa trilogia "Tres veces Tu" no ano passado (2017). Pelo que que pesquisei ainda não foi traduzida para o Brasil, mas já tem uma adaptação também, porém só encontrei a versão espanhola, se alguém tiver e quiser me passar agradeço.

Como estava envolvida e curiosa demais fui procurar me informar sobre essa última parte, e me decepcionei muito. Não vou contar exatamente o que acontece, mas vou tentar explicar o porque fiquei chateada. O autor acabou descaracterizando os personagens os transformando em coisas que eles não são através de atitudes idiotas. Para mim o autor se perdeu bonito na curva, o que é uma pena. 

Não sei se eles vão lançar esse terceiro livro por aqui e também não sei quando o filme vai estar disponível, então quem sabe até lá vou ter um tempo para absorver essas informações e tentar acompanhar o final dessa história.

De qualquer maneira, o que tenho a dizer é que apesar disso essa história é linda. Como comentei, ela me encantou de diversas maneiras, por trazer aqueles clichês que nos fazem suspirar e sonhar, mas que também mistura a realidade e faz a gente se sentir próximo. Acabamos vendo que nem sempre tudo é um mar de rosas, e tudo bem pois a vida continua. Enfim, sei que o post ficou um pouco grande e agradeço a todos que leram até aqui. Fica minha dica para quem não conhece ir atrás vale muito a pena.

E vocês conheciam a história e os filmes?
O que acharam?

Raquel Machado

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Cinekriativa: Tempestade - Planeta em fúria

Elenco: Gerard Butler – Jake; Ed Harris – Dekkom; Andy Garcia – Presidente Palma; Jim Sturgess – Max
Direção: Dean Devlin
Gênero: Ação, Ficção Científica
Duração: 109 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Ano: 2017
Classificação
A ocorrência cada vez mais frequente de eventos climáticos capazes de ameaçar a existência da humanidade faz com que seja criada uma extensa rede de satélites, ao redor de todo o planeta, de forma a controlar o próprio clima. Apelidado de "Dutch Boy", este sistema construído a partir da cooperação de 17 países é coordenado pelo engenheiro Jake Lawson (Gerard Butler). Após anos de dedicação, ele é afastado da função devido a questões políticas e, em seu lugar, é nomeado seu irmão caçula, Max (Jim Sturgess). Três anos depois, quando a coordenação do "Dutch Boy" está prestes a ser transferida dos Estados Unidos para a ONU, falhas pontuais provocam uma forte nevasca em pleno deserto no Afeganistão e altíssimas temperaturas em Hong Kong, que matam centenas de pessoas. Jake é então convocado para descobrir o que está acontecendo e, enviado para a estação internacional, desvenda uma imensa conspiração ao mesmo tempo em que precisa deixar para trás os atritos existentes com Max.


Bom dia galera,

Quem aí gosta de filmes de catástrofes naturais? 

Nós curtimos muito, então sempre conferirmos quando conseguimos. Assim quando vimos esse novo filme ficamos interessados em assistir e gostamos muito. Confira o que achamos de Tempestade - Planeta em Fúria.



Nesse filme estamos um futuro não tão distante onde o planeta literalmente enlouqueceu. Entre furacões e tsunamis, o clima não é mais o mesmo e os seres humanos estão prestes a ser dizimados. Para evitar isso várias grandes nações se unem para encontrar uma solução chamada "Dutch Boy", um super sistema que ajuda a controlar o clima, exatamente isso que você leu. Controlar como ficará o clima

Jake é o responsável por criar esse sistema e ele chefia a equipe, porém por algumas questões políticas ele é afastado do cargo, sendo seu irmão caçula Max nomeado em seu lugar.

Três anos depois esse sistema será repassado para a ONU deixando de pertencer aos EUA, porém uma nevasca atinge o deserto do Afeganistão e dias depois o chão de Hong Kong derrete deixando vários feridos. Para contornar esses problemas o presidente dos EUA solicita que alguém deve ir ao espaço conferir. 


O que pode estar acontecendo de errado com o sistema? 
Para isso Max pede para seu irmão ir até a estação espacial e conferir o que pode estar acontecendo.

Eles não podiam imaginar que na realidade estão se envolvendo em uma grande trama política que está prestes a acabar com meio mundo.



MINHAS IMPRESSÕES

Um ótimo filme. Eu gosto muito desses filmes principalmente porque eles fazem a gente pensar sobre o que estamos fazendo com nosso planeta. Se vermos não estamos de um futuro tão distante assim e a culpa disso é extremamente dos seres humanos que não se preocupam com pequenas coisas como "economizar água", "não jogar lixo no chão", coisas que qualquer um pode e deveria fazer, mas existe gente que ainda não se preocupa com isso. 



Os atores foram bem. Gosto muito do Gerard Butler e acho que ele fez um ótimo papel sendo aquele super herói que todos esperamos. Seu irmão interpretado por Jim Sturgess também se saiu bem e os dois passaram aquela conexão de irmãos mesmo, show de bola.


Os efeitos especiais foram bem legais e acho que eles aproveitaram esse esquema das catástrofes para dar essa ação ao filme, porém no final devo comentar que teve um efeito que me deixou meio confusa, tipo um raio laser vindo do céu, achei esquisito. Tirando esse fator foi legal. Também sempre é muito legal ver o espaço.



No final do filme tivemos uma surpresa também com uma das personagens que acaba fazendo algo inesperado e que me fez acabar torcendo para que ela conseguisse sair viva também.


Sobre o enredo e toda a trama política foi interessante ficamos até poucos minutos antes do final para descobrir quem era o grande manda-chuva, o que tornou o filme bem dinâmico porque você fica grudado tentando desvendar o mistério junto a todos antes que seja tarde demais. 



TRAILER:



Concluindo, é um ótimo filme com uma lição bem legal que vai agradar aos fãs do gênero.


Raquel Machado

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Maluca por você de Rachel Gibson

Editora: Jardim dos Livros
Gênero: Romance
Páginas: 120
Edição: 1
Ano: 2014
Classificação
Onde Comprar:

Um charmoso policial acaba de chegar à cidadezinha de Lovett, no Texas. Seu nome é Tucker Matthews. Tudo o que ele quer é um pouco de sossego e um lar pra chamar de seu e de Pinky, sua gatinha de estimação, deixada com ele por uma ex-namorada louca. Mas parece que Tucker tem sorte (ou azar) para mulheres doidas. Sua nova vizinha é ninguém menos que Lily Brooks, ou, a Maluca Lily Darlington, famosa na cidade pelos excessos do passado, como quando entrou com o carro dentro do escritório do ex-marido cretino. Fofocas à parte, Tucker não imaginou que no lugar da suposta barraqueira fosse conhecer uma baita mulher em seus trinta e oito anos, linda, inteligente, sexy e engraçada, que irá virar sua cabeça do avesso. 
Maluca por você é um romance apimentando e divertidíssimo! Você não vai conseguir parar de ler!


Bom dia leitores,

Venho trazer hoje minhas impressões sobre essa história romântica, divertida e leve escrita pela Rachel Gibson.

Lili Brooks está cansada de ser tachada como maluca. Afinal, não entende porque as pessoas não podem esquecer "o pequeno incidente" com seu ex-marido. Só porque ela entrou na casa dele com seu carro não quer dizer que ela não esteja em suas perfeitas condições mentais, afinal ele deu razões para ela fazer isso. 

Entretanto, para sua felicidade isso ficou no passado. Hoje ela é dona de um salão de beleza e tem um filho de 10 anos. Seus planos são ter sucesso no seu negócio e fazer seu filho feliz. Planos que qualquer pessoa normal teria e ela pretende segui-los a risca, porém uma coisinha chamada "coração" entra nesse jogo.

Tucker é o novo policial da cidade e é um imã para mulheres malucas. Ele foi deixado por sua namorada com uma gata chamada Pink e depois de muito servir seu país ele só quer um pouco de paz e sossego, por isso decide se mudar para essa cidadezinha do interior do Texas. Sua tática parece estar dando certo, até ele encontrar Lily Brooks, sua vizinha. Ele não entende bem porque, mas essa mulher mexer com ele. Então, decide abrir espaço na sua vida para ela e seu filho, porém Lily não confia em seus sentimentos, principalmente porque da última vez eles fizeram que fosse tachada de maluca por toda cidade. 

O amor pode ser uma grande loucura será que ela está disposta a encarar?


MINHAS IMPRESSÕES

Rápido! Essa palavra define bem a história de Tucker e Lily

Rachel conseguiu escrever uma história tão curtinha e leve que nem vi as folhas passando. Demorei poucas horas para terminá-la. Acredito que a autora poderia sim ter enriquecido melhor esse livro, com alguns detalhes sobre a vida desses dois, e uma coisa que senti falta foi de ver as loucuras da personagem, porque apesar de ser tachada como maluca, isso é coisa do passado, então a Lily do presente acaba sendo meio monótona e parada.

Os capítulos são curtos e passam rápido como comentei. Achei essa capa bonita, porém não tem tanto a ver com a história, assim como o título.

Sobre os personagens, gostei muito do Tucker e fiquei com várias dúvidas sobre sua vida principalmente sobre seu passado, nesse ponto acho que a autora poderia ter explorado melhor. Lily, como comentei, deixou um pouco a desejar, pelo título e sinopse eu esperava algo como 'Becky Bloom", mas não é bem isso que encontrei. Ela é uma mulher decidida e determinada, mas faltou dinâmica e ação. Acredito que a autora podia ter utilizado melhor o ex-marido dela, assim como seu filho, isso enriqueceria a trama

Ficou me parecendo que esse era o primeiro livro da autora, que tem o dom da escrita, ideias boas, mas não sabia desenvolver elas tão bem ainda.

Concluindo é um livro legalzinho para se passar uma tarde. Um romance leve e rapidinho de ler para curar uma ressaca literária, ou para se ler entre leituras mais complexas.

SOBRE A AUTORA
Rachel Gibson ganhou dois prêmios RITA (Romance Writers of America) – a honra mais elevada para o gênero de romance que pratica – histórias sexies, agitadas e romanticamente tensas. 
Rachel Gibson descobriu seu talento como escritora aos 16 anos, quando saiu com o carro do pai e bateu em um barranco. Quando seus pais chegaram, contou uma história tão real, que seus pais acreditaram que ela havia sido vítima de um acidente de trânsito. E desde então não parou mais de contar histórias. Escritora de sucesso nos EUA, ganhadora do Prêmio RITA, está feliz ao ver que um de seus romances está em primeiro lugar na lista do jornal americano The New York Times. E seus outros romances figuram no Top Ten Favorite Books of The Year (lista dos 10 livros mais vendidos no ano, publicada pelo jornal The New York Times).

Raquel Machado

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

CineKriativa: Jumanji 2

Título Original: Jumanji: Welcome to the Jungle
Direção: Jake Kasdan
Elenco: Dwayne Johnson, Jack Black, Kevin Hart
Gênero: Aventura, Comédia, Família, Fantasia
Duração: 119 min.
Distribuidor: Sony Pictures
Ano: 2017
Classificação: 

Quatro adolescentes encontram um videogame cuja ação se passa numa floresta tropical. Empolgados com o jogo, eles escolhem seus avatares para o desafio, mas um evento inesperado faz com que sejam transportados para dentro do universo fictício, transformando-se nos personagens da aventura.






Bom dia pessoal,

Hoje vamos contar para vocês o que achamos do filme Jumanji. Para começar devo deixar claro que eu sou sim uma fã do clássico dos anos 90 que era estrelado pelo Robbin Williams, esse foi um dos meus filmes queridinhos da sessão da tarde e apesar de os efeitos especiais daquela época serem meio trashs eu adorava assistir. Então, quando fiquei sabendo que fariam uma nova versão fiquei entusiasmada para ver. O Marcelo por sua vez ficou animado ao saber que essa nova versão contaria com um jogo de vídeo game, explico melhor, que os personagens seriam sugados para um jogo de vídeo-game. Então, juntando a fome com a vontade de comer fomos assistir no cinema e não nos arrependemos nenhum um pouco da aventura.


A história começa em 1996 e exatamente onde foi finalizado o primeiro filme, se vocês não se lembram o jogo para em uma praia e lá ele é encontrado. Porém, nem tudo é como antigamente e jogos de tabuleiros saíram de moda, sendo assim, o jogo se adapta virando um jogo para video game e assim ele começa a fazer suas vítimas novamente.

Vinte anos depois encontramos quatro adolescentes bem distintos. Spencer, o típico nerd, Martha a garota excluída, Fridge, o cara popular dos esportes e Bethany, a patricinha popular, o que esses quatro tem em comum? A detensão

Eles encontram a fita de Jumanji e decidem testar. O interessante é que os personagens que eles escolhem para jogar são totalmente diferentes das suas personalidades reais. Spencer acaba sendo Dr Bravestone, o personagem rápido, inteligente, veloz e que bate em todo mundo no jogo sem se esforçar. Martha é Ruby, um estilo Tomb Raider, com roupas curtas e que luta para caramba. Fridge é Moose o ajudante do Dr Bravestone que serve apenas para carregar sua mochila, e finalmente Bethany é o professor Shelly Oberon, um homem de meia-idade muito inteligente.

Eles são então jugados para dentro do jogo. E conhecem Jumanji, que é nada mais, nada menos que uma grande selva. Para voltar ao mundo real eles precisaram salvar esse mundo de um terrível vilão, mas para isso terão que se adaptar com seus novos personagens e se unir como uma equipe.


MINHAS IMPRESSÕES

Jumanji com certeza é "Diversão Garantida". Aquele filme nostálgico que nos faz relembrar a infância e que foi modernizado para os dias atuais, mas que não deixou aquele ar de diversão e ação para trás.


Eu simplesmente amei essa nova ideia, deles serem transportados dessa vez para dentro do jogo, com isso temos alguns outros fatores com que lidar, como cada personagem vai se adaptar ao seu novo corpo o que me arrancou algumas boas risadas.Além disso, temos uma pequena homenagem a Robbin Williams no filme que eu achei fantástica.

Sendo um jogo de video game temos algumas sacadas bem legais da produção, como a live dos personagens, suas habilidades e o que faz mal para cada um. Achei isso muito legal, e mesmo para mim não sendo tão fã assim de games consegui entender direitinho e realmente me teletransportar para dentro do game junto com os personagens.



Sobre os atores eles foram incríveis. The Rock mata a pau, ele é o cara fortão, mas com personalidade de adolescente então as caretas que ele faz durante o filme são muito cômicas.  Kevin Hart também cumpre bem seu papel e a gente quase chega a sentir pena dele. A atriz Dwayne consegui incorporar uma adolescente sem muita prática e sensualidade e dá um show nas cenas de ação. Agora o meu preferido é Jack Black, ele me fez rir alto em diversas partes do filme sendo a "patricinha popular", é simplesmente hilário.

As cenas de ação me agradaram muito, as lutas foram bem coreografadas e a trilha sonora encaixou muito bem,só não foi perfeita porque eu acho que eles deveriam ter tocado a música principal do Guns N' Roses em algum momento. 



CURIOSIDADES
1. O roteirista Zach Helm já trazia elementos fantasiosos em seus trabalhos anteriores, como Mais Estranho que a Ficção e A Loja Mágica de Brinquedos.

2. As cenas na selva foram filmadas no Havaí.

3. Van Pelt era um caçador no primeiro Jumanji. Nessta nova versão, ele é um vilão capaz de controlar animais.

4. Tom Holland ia interpretar Seaplane McDonough no filme, mas teve que desistir do projeto por estar focado em Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017). Por causa disso, ele teve que ser trocado por Nick Jonas.

5. A trama do filme se passa em Bratford, New Hampshire, mesmo local em que acontecem os eventos do primeiro filme.

6. O figurino de Ruby Roundhouse foi meio que inspirado nas roupas da personagem Lara Croft, de Tomb Raider (vídeo game que ganhou uma adaptação nos cinemas estrelada por Angelina Jolie).

TRAILER


MAIS VÍDEOS


Concluindo, Jumanji é um ótimo filme para assistir com toda a família que vai agradar tantos os mais jovens como os mais velhos por toda sua atmosfera de ação e comédia. Vale a pena conferir!

Raquel Machado

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Midnighters de Scott Westerfeld

Editora: ID
Gênero: Distopia
Trilogia: Livro 1 - A Hora secreta
Páginas: 352
Ano: 2010
Classificação
Onde Comprar:

Em Bixby, Oklahoma, os dias têm 25 horas. Mas apenas para alguns. Todas as noites, durante uma hora, a cidade de Bixby fica entregue a criaturas das trevas que assombram o local. Apenas um pequeno grupo de adolescentes sabe da Hora Secreta - eles são os únicos que conseguem se mover durante esse tempo que começa à meia-noite. Eles se autodenominam 'Midnighters'. 


Bom dia Pessoal,
Hoje venho trazer a resenha de uma distopia para vocês, faz algum tempo que eu não lia nada desse gênero e confesso que no início estranhei um pouco, porém ao chegar na metade do livro não consegui largar e tenho a dizer que Scott realmente me surpreendeu com sua história.

Em Midnighters conhecemos a cidade de Bixby junto com Jéssica, ela é a nova garota da cidade, acabou de se mudar e está iniciando na escola. Lá ela encontra uma turma bem estranha formada por Rex, Dess e Melissa que parecem ser os excluídos do colégio. Jéssica sente que a cidade é legal, sua única ressalva é que a água parece ter um gosto meio estranho, porém ela não tem ideia de que não é apenas a água que é estranha.

Na primeira noite ela tem um sonho muito esquisito. O que acontece é que a meia-noite ela sai de casa em direção a chuva e vê que as gotículas de água estão paradas no ar, como se alguém tivesse parado o tempo. Ela acha aquilo tudo muito mágico e lindo como um verdadeiro sonho, porém na manhã seguinte ela encontra sua roupa encharcada e fica se perguntando se aquilo foi realmente um sonho.

Na noite seguinte uma situação parecida acontece, porém dessa vez Jéssica se vê rodeada por criaturas estranhas chamadas Darklings que parecem querer sua morte. Por sorte ela é salva pelo grupo dos excluídos que afirmam que ela é uma Midnigther, alguém com capacidade de viver no horário 25 do dia e que possui algum tipo de poder.

Você deve estar perguntando como assim?
Calma, pois aí que a história realmente começa.

Scott criou um universo cheio de fantasia, magia e perigos que vamos descobrir junto com Jéssica. Devemos aprender como tudo funciona rapidamente, pois os Darklings parecem querer a morte dela a qualquer custo, nos resta entender porque disso e tentar impedir isso.


MINHAS IMPRESSÕES

Surpreendente! 

Ao ler a sinopse desse livro fiquei intrigada. Eu sabia que esse era o mesmo autor do livro Feios, o qual também tenho aqui em casa, como ele estava muito barato decide comprar e não me arrependo nem um pouco.

Confesso que no início fiquei um pouco perdida com essa história de Midnighters, Darklings e poderes mágicos, mas tudo vai sendo explicado, conforme vamos avançando no livro. 

O livro é narrado por diversos personagens, mas a personagem principal, é a Jéssica. No início de cada capítulo temos a hora do dia em que está ocorrendo, achei esse detalhe bem especial. 

Esse livro faz parte de uma trilogia pelo que pesquisei, e nesse primeiro volume o autor nos inseriu nesse mundo explicando todos esses novos conceitos. Sendo assim, espero que no segundo livro tenhamos bastante ação.

Sobre os personagens, Jéssica é uma personagem OK. Ela é uma adolescente em uma cidade nova, mas não fica cheia de mimimi, e dei graças a Deus por isso, ela está disposta a se adaptar, mesmo quando tudo parece meio confuso e estranho. O Rex é um enigma para mim, acredito que ele tem muito conhecimento, mas que não falou tudo que sabe. Melissa é aquela que ajuda a todos sobreviverem e bola os planos para sobreviverem ao seres noturnos. Achei a Dess pouco explorada, seu poder é realmente bem especial, e aguardo mais dela no próximo. Jonathan vai ter que se esforçar um pouquinho mais para se tornar um cursh literário para mim, por enquanto dou créditos apenas por seu super poder também.

Sobre a capa achei interessante, mas ainda não entendi porque daquele símbolo no olho da garota. Alguém sabe me explicar? 

Sobre o título e subtítulo da saga achei que casaram perfeitamente com o enredo.

Midnighters faz parte de uma trilogia e pelo que pesquisei até o momento só temos os dois primeiros livros publicados no Brasil.


Livro 1
Livro 2
Livro 3


Concluindo para quem curte uma distopia acho que vai gostar desse livro do seu mundo fantástico e arrisco dizer que daria um bom filme . Agora vou torcer para conseguir dinheiro e comprar o próximo volume.

SOBRE O AUTOR
Scott Westerfeld (nascido em 5 de maio de 1963) é um autor norte-americanos de ficção científica. Ele nasceu no estado do Texas E.U. e agora divide seu tempo entre Sydney, na Austrália e Nova York, E.U.A.. Seu livro Evolution's Darling era um New York Times Notable Book (2000), e ganhou uma mensão especial para o de 2000, Philip K. Dick Award.






Raquel Machado